"A ancestralidade africana que se transformou em rica expressão afro-brasileira é dona de um poder de resiliência incomparável. Uma força advinda das entranhas do sobrenatural. Onde tem Ògún e Èṣù abrindo os caminhos dificilmente há submissão. Nossa família de santo, juntamente com tantas outras, é exemplo de militância. A vida nos ilé é resistência. A feitura também."
RESENHA
"A ancestralidade africana que se transformou em rica expressão afro-brasileira é dona de um poder de resiliência incomparável. Uma força advinda das entranhas do sobrenatural. Onde tem Ògún e Èṣù abrindo os caminhos dificilmente há submissão. Nossa família de santo, juntamente com tantas outras, é exemplo de militância. A vida nos ilé é resistência. A feitura também."
Eu, Ìyáwo é um livro que nasceu da vontade de compartilhar experiências e sensações vividas em uma iniciação no candomblé jeje-nagô, chamada usualmente de feitura de santo. Nele, a autora nos convida a conhecer os anseios, expectativas e as histórias de quem viveu, juntamente com sua filha de apenas cinco anos, 21 dias recolhida no hunkọ ‒ quarto sagrado dentro do terreiro ‒ durante a iniciação. Com linguagem acessível e sensível (e não menos respeitosa à sua tradição religiosa), a autora nos conduz para dentro de uma casa de candomblé, onde passamos a observar e entender a estrutura, hierarquia, beleza, música, dança e magia presentes nesse universo.
Érica foi iniciada com sua filha de cinco anos e mais três irmãs de santo, que se fazem igualmente presentes no livro. Seus pensamentos, sentimentos e experiências dão contorno a esta obra, cuja narrativa inova a literatura afro-brasileira e permite desmistificar preconceitos ainda tão arraigados.
EU, ÌYÁWO
CARACTERÍSTICAS
Autora: Érica Jorge
Formato: 16 x 23 cm
Edição: 1
Ano: 2018
Páginas: 236
Acabamento: Brochura, com fotos e ilustrações
ISBN: 978-85-93856-04-4
*Livro com fotografias e ilustrações.
RESENHA
"A ancestralidade africana que se transformou em rica expressão afro-brasileira é dona de um poder de resiliência incomparável. Uma força advinda das entranhas do sobrenatural. Onde tem Ògún e Èṣù abrindo os caminhos dificilmente há submissão. Nossa família de santo, juntamente com tantas outras, é exemplo de militância. A vida nos ilé é resistência. A feitura também."
Eu, Ìyáwo é um livro que nasceu da vontade de compartilhar experiências e sensações vividas em uma iniciação no candomblé jeje-nagô, chamada usualmente de feitura de santo. Nele, a autora nos convida a conhecer os anseios, expectativas e as histórias de quem viveu, juntamente com sua filha de apenas cinco anos, 21 dias recolhida no hunkọ ‒ quarto sagrado dentro do terreiro ‒ durante a iniciação. Com linguagem acessível e sensível (e não menos respeitosa à sua tradição religiosa), a autora nos conduz para dentro de uma casa de candomblé, onde passamos a observar e entender a estrutura, hierarquia, beleza, música, dança e magia presentes nesse universo.
Érica foi iniciada com sua filha de cinco anos e mais três irmãs de santo, que se fazem igualmente presentes no livro. Seus pensamentos, sentimentos e experiências dão contorno a esta obra, cuja narrativa inova a literatura afro-brasileira e permite desmistificar preconceitos ainda tão arraigados.